segunda-feira, 29 de abril de 2013

anetodas


Anedota

O Lelê foi na escola pela primeira vez. na volta, a mamãezinha do Lelê perguntou:
- Lelê, querido, o que você aprendeu na escola hoje?
- Que eu não me chamo Lelê. me chamo Alexandre
.


Anedota
Uma garota foi ao médico para perder uns quilinhos. Após um exame minucioso, ele disse:
- Você pode comer de tudo por dois dias; depois, pule um dia e volte a comer normalmente por mais dois; pule outro dia e assim por diante, durante o mês inteiro. Se seguir à risca, você vai perder pelo menos cinco quilos.
No início do mês seguinte, ela retornou ao médico, 15 quilos mais magra.
- Incrível! Vejo que você seguiu minhas instruções rigorosamente. Parabéns!
- Obrigada, doutor. Mas fique sabendo que eu quase morri!
- De fome?
- Não! De tanto pular!

Exercício sobre o uso da vírgula



QUESTÕES SOBRE USO DA VÍRGULA
1. Indique a opção em que o emprego da(s) vírgula(s) obedece à norma culta:
a. A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos, é o Censo da Vida Marinha, que reune 1.700 cientistas de 75 países, e deve estar concluído em 2010.
b. A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha que reune, 1.700 cientistas de 75 países, e deve estar concluído em 2010.
c. A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que reune 1.700 cientistas de 75 países e deve estar concluído em 2010.
d. A mais ambiciosa empreitada, para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha que reune 1.700 cientistas de 75 países, e deve estar concluído em 2010.

2. No período "Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba." as vírgulas separam orações coordenadas assindéticas. Nas alternativas, há uma em que a justificativa da vírgula não está correta. Assinale-a.
a. "Em todos os agrupamentos humanos é indispensável comunicar pensamentos e emoções; a comunicação é, portanto, a principal função da linguagem." Usou-se a vírgula para separar uma conjunção conclusiva deslocada; usou-se, em conseqüência, o ponto-e-vírgula para separar as orações.
b. "Longe da pátria, sob um céu diverso, chorei saudades do meu lar querido." Usaram-se as vírgulas para separar um aposto explicativo.
c. O aperfeiçoamento das relações humanas, a sua crescente complexidade, o progresso e a civilização exigiram da linguagem a flexibilidade de moldar-se às novas necessidades. As vírgulas separam termos coordenados, isto é, de mesma função sintática.
d. "Andrada, arranca esse pendão dos ares! Colombo, fecha as portas dos teus mares". Ambas as vírgulas separam vocativos.

3. Na frase “Venha para casa, Joana, por favor”, as vírgulas foram empregadas para:
a. separar o vocativo
b. separar o aposto
c. indicar a elipse de um termo
d. separar o adjunto adverbial

4. Escolha a alternativa que explica o uso da vírgula na seguinte frase: "Pilatos, o que lavou as mãos, queria livrar-se da culpa pela morte de Jesus."
a. para isolar o vocativo
b. para isolar o aposto
c. para isolar a oração intercalada
d. para separar a locução adjetiva explicativa

5. Leia o seguinte trecho atentamente:
"O Brasil está entre os 24 países (1) que dão as mesmas oportunidades de educação a ambos os sexos (2) segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial (FEM).
O país também está entre os 36 países que promovem políticas de saúde (3) que beneficiam igualmente homens e mulheres. Apesar disso (4) o Brasil está apenas em 73º lugar no ranking (5) que mede a igualdade entre os sexos.
Segundo o relatório do FEM (6) as brasileiras ainda têm pouca participação e oportunidade na economia do país (7) em comparação com os homens.
Mas é no campo político (8) que o Brasil tem o seu pior desempenho: é o 110º do mundo (9) em uma lista de 130 países. De acordo com o FEM (10) há pouca participação das mulheres em relação aos homens no Congresso e no Executivo." (Adaptado da Folha de S. Paulo – 12/11/08)
Os números que devem ser substituídos por vírgulas são:
a. 1, 2, 4, 6 e 10
b. 2, 4, 6, 7 e 10
c. 2, 4, 6, 8 e 10
d. 2, 3, 5, 6 e 10

6. No trecho de José de Alencar "A brisa, roçando as grimpas da floresta, traz um débil sussuro...", o uso da vírgula deu-se:
a. para isolar o aposto
b. para separar a inversão dos adjuntos adverbiais
c. para separar a oração intercalada
d. para separar a oração reduzida de gerúndio

7. Indique a oração na qual o emprego da vírgula é incorreto:
a. O professor, com bons argumentos, dirimiu as dúvidas.
b. Todos os candidatos inscritos, erraram a questão.
c. Inexistem, portanto, quaisquer dúvidas.
d. Por todo o exposto, e o mais que dos autos consta, julgo procedente a ação.

8. Assinale o período em que NÃO há erro quanto ao emprego da vírgula:
a. O pentacampeão mundial de Fórmula I, assegurou que não teme morrer nas pistas.
b. Ouvi as batidas do meu coração, mas, de repente, tudo ficou bem mais escuro.
c. Mesmo que os americanos obtenham vitória rápida, será importante, a retomada das negociações.
d. Segundo levantamento da empresa, o número de visitantes do exterior, registrou queda expressiva no ano passado.

9. "Os textos são bons e entre outras coisas demonstram que há criatividade". Na frase cabem, no máximo:
a. 3 vírgulas
b. nenhum vírgula
c. 2 vírgulas
d. 1 vírgula

10. "Por que você saiu, João?". Nesta oração, a vírgula separa:
a. vocativo
b. aposto
c. adjunto adverbial
d. objeto direto


GABARITO
1.c     2.b    3.a    4b    5b    6d    7b    8b    9c    10a

domingo, 28 de abril de 2013

O poder de um boato

 

 DISTORÇÕES

Na transmissão oral, preconceitos, preocupações, sentimentos integram-se à mensagem recebida e juntam-se aos maus hábitos para distorcer o que se ouve. A seguir, citamos um exemplo que ilustra perfeitamente  tal situação:

CAPITÃO AO SARGENTO AJUDANTE:
- Sargento, dando-se amanhã um eclipse do sol, determino que a companhia, em uniforme de campanha, esteja formada, no campo de exercício, onde darei explicações em torno desse raro fenômeno que não acontece todos os dias. Se  chover, nada se poderá ver. Nesse caso, a companhia ficará dentro  quartel.
SARGENTO AJUDANTE AO SARGENTO DO DIA:
- Sargento, de ordem do meu capitão, amanhã haverá um eclipse do sol, em uniforme de campanha. Toda a companhia deverá estar formada no campo de exercício onde o capitão dará as explicações necessárias, o que não acontece todos os dias. Se chover, o fenômeno será mesmo dentro do quartel.
SARGENTO DO DIA AO CABO:
- Cabo, o nosso capitão fará amanhã um eclipse do sol, no campo de exercício. Se chover, o que não acontece todos os dias, nada se poderá ver. Em uniforme de campanha, o capitão dará as explicações necessárias  sobre esse raro fenômeno dentro do quartel.

CABO AOS SOLDADOS:
- Soldados, amanhã, para receber o eclipse do sol que dará explicações necessárias sobre o nosso capitão, ocorrerá o raro fenômeno em uniforme de campanha  no campo de exercício. Isso se chover dentro do quartel, o que não acontece todos os dias.
 
(Texto adaptado de “A técnica da Comunicação humana” de J. R. Witaker Penteado

uso da vírgula

                                                  VÍRGULA ( , )

É usada para:
a) separar o vocativo. Ex.: Carlos, pode entrar agora.A escrita, meus queridos, revela as ideias.

b) separar alguns apostos. Ex.: Antonio, meu querido amigo, esteve aqui ontem.

c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado. Ex.: Chegando de viagem, procurarei por você.

As pessoas, muitas vezes, são falsas.


d) separar elementos de uma enumeração.Exemplo:
 No quarto dele, encontramos vários objetos: livros, discos, canetas, cadernos.


e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã começaremos a executar o projeto.

f) separar conjunções intercaladas.Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.

g) isolar o nome de lugar na indicação de datas.Ex.: Itapira, 29 de janeiro de 2011.

h) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).Exemplo: Ela prefere ler política e eu, futebol. (omissão do verbo preferir)

As orações e a vírgula
É utilizada nas seguintes situações:
a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Meu aluno, de quem guardo ótimas lembranças, passou no vestibular.
b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas por conjunção .
c). Ex.: Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.

VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO "e"
Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção

1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes.Ex.: Os professores fizeram um ótimo trabalho, e os alunos ficaram agradecidos.

2) quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.

3) quando a conjunção e assumir valor adversativo. Exemplo.
 Estudou muito, e  não foi aprovada.

c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal.Ex.:
"No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho."( O selvagem - José de Alencar)

d) separar as orações intercaladas. Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em  estar plantando..."
Observação:
Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão. Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar plantando..."


                                             O PODER DA VÍRGULA

CASOS EM QUE NÃO SE USA A VÍRGULA
Não se usa a vírgula para separar:
a) O sujeito do verbo. Exemplo:
Os alunos interessados devem fazer sua inscrição no PROUNI até o dia 25 de junho.



b) O verbo e seu objeto. Exemplo:
Visitamos a  Feira do Automóvel e compramos vários modelos.

c) adjunto adnominal de nome. Exemplo:
Meus amigos de infância sempre me visitam.


d) complemento nominal de nome. Exemplo:
As crianças costumam ter medo de fantasmas.


e) predicativo  do objeto. Exemplo:
Considero você inteligente.

A presença ou ausência da vírgula pode mudar todo o sentido de uma frase.

Confira!

1. Não, espere.
    Não espere.
2.A vírgula pode salvar uma vida... ou não!
Matar não, poupe a vida dele.
Matar, não poupe a vida dele.

3.      A ausência da vírgula  pode forçar você a fazer o  que  não quer. A presença dela faz você se sentir grato.
Aceito obrigado.
Aceito, obrigado.


4.      Mudar uma opinião.
Não quero ler. (sem vírgula você não quer )
Não, quero ler( com vírgula você quer)

5.      Alterar a classe gramatical da palavra.
A ferida cicatrizou, logo os curativos foram bem feitos.( logo=conjunção)
A ferida sarou logo, os curativos foram bem feitos.(logo= advérbio)

6.       Alterar a função sintática :
Como vai sua motivação, pessoal?( pessoal=  vocativo)
Como vai sua motivação pessoal?( pessoal= adjunto adnominal)
Carlos, pode entrar agora ( Carlos= vocativo)
Carlos pode entrar agora.( Carlos= sujeito)

7.       Confirmar a presença ou a ausência de alguém:
 Está aqui não, saiu.
Está aqui, não saiu.

9.   Mudar o contexto:
Ele saiu em companhia da avó, de Ana e de mais dois primos.( a avó não é de Ana)
Ele saiu na companhia da avó de Ana e de mais dois primos.( a avó é de Ana)

10. Mudar a história do Cristianismo:
O anjo disse para Maria: "Está aqui não, ressuscitou"  , mas se você  mudar a vírgula de lugar, a ressurreição não aconteceu. Veja : "Está aqui, não ressuscitou"

                                                        
                                                           VÍRGULAS INDEVIDAS



Resumo - Pedagogia do Oprimido

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 38.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004
 
A Pedagogia de uma perspectiva do Oprimido

      Paulo Reglus Neves Freire (1922-1997) ou somente Paulo Freire, como é popularmente conhecido, se inscreve entre aqueles educadores empenhados na luta em defesa de uma educação humanizadora. Figura emblemática no cenário educacional brasileiro, Paulo Freire transmite à posterioridade uma produção intelectual relevante, cuja obra Pedagogia do Oprimido, composta de 184 páginas, publicada pela primeira vez em 1967 e atualmente em sua 38ª edição, é uma mostra disso.
     
     No livro em questão, Paulo Freire tece uma interessante discussão sobre a pedagogia de uma perspectiva do oprimido. Ressalta que a luta pela libertação do homem, o qual é, semelhantemente à realidade histórica, um ser inconcluso, se dá num processo de crença e reconhecimento do oprimido em relação a si mesmo, enquanto homem de vocação para “ser mais”. Preconiza um trabalho educativo que respeite o diálogo e a união indissociável entre ação e reflexão, isto é, que privilegie a práxis. Um trabalho que não se funde no ativismo (ação sem reflexão) ou na sloganização (reflexão sem ação) e que não se funde numa concepção de homem como “ser vazio”.

     Em correspondência a essa concepção de homem como “ser vazio” e, por isso, dependente de “depósitos” de conhecimento, está, segundo Paulo Freire, a pedagogia de perspectiva opressora, denominada de “educação bancária”. Pautada numa comunicação verticalizada, contrária ao diálogo, serve como instrumento de desumanização e domestificação do oprimido, o qual na sua relação com o opressor hospeda-o em sua consciência. Ao se referir à teoria antidialógica, o autor ressalta que a referida teoria tanto traz a marca da opressão, da invasão cultural camuflada, da falsa “ad-miração” do mundo, como lança mão de mitos para manter o status quo e manter a desunião dos oprimidos, os quais divididos ficam enfraquecidos e tornam-se facilmente dirigidos e manipulados.

     É em contraposição a pedagogia opressora que Paulo Freire reforça a imprescindibilidade de uma educação realmente dialógica, problematizadora e marcadamente reflexiva, combinações indispensáveis para o desvelamento da realidade e sua apreensão consciente pelo educando. Ademais, “[...] a educação problematizadora coloca, desde logo, a existência da superação da contradição educador-educandos. Sem esta, não é possível a relação dialógica [...] (FREIRE, 2004, p.68)”, não é possível a colaboração entre educador e educando, não é possível conceber um educador-educando, que se educa no diálogo com o outro, e um educando-educador.
     
     Traz à cena a questão do “ato de dissertar” realizado pelo educador, que constitui, e isto tanto dentro como fora da escola e em qualquer nível de ensino, uma prática de dominação, pois se disserta sobre a realidade como se fosse algo estático e sem vida.

     É por meio da dissertação, explica Paulo Freire, que o “educador bancário” tenta “depositar”, “encher”, o educando com conteúdos, os quais, comumente, não se relacionam com sua vida, minimizando, e até mesmo anulando, seu potencial criativo, criticidade e pensar autêntico. Ao memorizar o conteúdo narrado, ao “arquivar” os “depósitos”, o educando não está se conhecendo e conhecendo o mundo de modo verdadeiro, não está desenvolvendo sua consciência crítica, daí Freire (2004, p.72) destaca que a educação bancária “[...] servindo à dominação, inibe a criatividade e, ainda, que não podendo matar a intencionalidade da consciência como um desprender-se ao mundo, a ‘domestica’”.

     Em oposição à educação bancária, o educador-educando se compromete com um conteúdo programático que não caracteriza doação ou imposição, “[...] um conjunto de informes a ser depositado nos educandos -, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada” (FREIRE, 2004. p. 83-84). Compromete-se com uma programação, com conteúdos, que advêm das colocações do povo, de sua existência, desafiando-o à busca de respostas, tanto em nível de reflexão como de ação. Em outras palavras, uma prática libertadora, requer que o “[...] acercamento às massas populares se faça, não para levar-lhes uma mensagem ‘salvadora’, em forma de conteúdo a ser depositado, mas, para em diálogo com elas, conhecer, não só a objetividade em que estão, mas a consciência que tenham dessa objetividade; [...] de si mesmos e do mundo” (FREIRE, 2004, p.86). Desse modo, busca-se juntos, educador e povo, mediatizados pela realidade, o conteúdo a ser estudado.

     Acerca do operacionalizar a pedagogia de uma perspectiva do oprimido, é preciso, segundo Paulo Freire, investigar o universo temático do povo. Busca-se, inicialmente, conhecer a área em que se vai trabalhar e se aproximar de seus indivíduos, marcando reunião e presença ativa para coletar dados, de modo a levantar os temas geradores. Estes devem ser organizados em círculos concêntricos, partindo de uma abordagem mais geral até a mais particular. Tal operacionalização demanda, ainda, e isso cabe ao educador dialógico, devolver em forma de problema o universo temático recebido do povo na investigação.
Efetivada essa etapa e com os dados em mãos, realiza-se um estudo interdisciplinar sobre os “achados” nos círculos de cultura, a partir dos quais os envolvidos apreendem o conjunto de contradições que permeiam os temas. Cada envolvido na investigação temática apresenta um projeto de um dado tema, o qual passa por discussão e acolhe sugestões. Os projetos servem, posteriormente, de subsídio à formação dos educadores-educando que trabalharão nos círculos de cultura.

     Após elaboração do programa, são confeccionados materiais didáticos em forma de, por exemplo, textos, filmes, fotos, entre outros. São preparadas, também, as codificações de situações existenciais, as quais têm que ser decodificadas pelo educando e promover o surgimento de uma nova percepção da questão tratada, como também o desenvolvimento de um novo conhecimento.
Em retrospecto ao exposto, convém sublinhar que se trata de uma obra que denuncia os limites de uma educação de ajustamento, ao mesmo tempo em que anuncia a possibilidade de uma educação humanizadora, “libertadora”, como diria o autor. Daí a atualidade e relevância de sua leitura pelos educadores das várias áreas do conhecimento, tanto os que estão em processo de formação acadêmica como aqueles que já atuam e, também, demais interessados pelas discussões do campo educacional.

Autor: Benício Passos