quinta-feira, 17 de abril de 2014

Avaliação de Língua Portuguesa 9º ano I Bimestre



EREM Dr. Jaime Monteiro
Aluno(a):____________________________________________________________ Nº______
Gameleira, ______ de ________________ de  2014   
Professora: Márcia  Oliveira da Silva       Ano: 9ºB 
Avaliação de  língua  Portuguesa– I bimestre

                                            EM QUEM VOCÊ VAI VOTAR?
        Se acha que não tem idade para se candidatar e nem está pensando em tirar seu  título eleitoral, saiba que, mesmo assim, já pode começar a se engajar na política. No colégio paulistano Elvira Brandão, por exemplo, os alunos, criaram três chapas que concorreram ao grêmio, entidade que tem o objetivo de trazer melhorias para a escola. Além dos candidatos das chapas, todos puderam participar de debates e, depois, votar em “urna” eletrônica e tudo! “Vou votar pela primeira vez este ano e acredito que as eleições do colégio ajudam a compreender o processo político. “Me sinto mais preparada”, explica Patrícia Amaral Prata, aluna do 2º ano do Ensino Médio e uma das diretoras da chapa Impacta, que concorreu à eleição. Aproveitando que estamos em um ano eleitoral, porque você não pede à coordenação da escola para ajudá-la a organizar debates sobre política ou até mesmo promover eleições internas? Patrícia dá as dicas para quem quiser se candidatar: “é preciso se informar sobre como funcionam as eleições do colégio, saber o que significa o grêmio, apresentar para a direção uma proposta do que se quer melhorar na escola e fazer propaganda do plano de mudanças para que os outros alunos possam decidir em quem votar?” Tudo isso sem desrespeitar a liberdade de escolha de cada um, senão vira bagunça. Viu só?
Fonte: Revista Atrevida nº 165 maio/2008 p.74

01. No trecho “é preciso se informar”, a palavra se refere-se:
A) Aos alunos que vão votar.                                C) A todos os leitores da revista.
B) Aos alunos que queiram se candidatar.               D) Aos eleitores em gera.

Sou contra a redução da maioridade penal

        A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da  violência já que não há um único crime.
        De qualquer forma, um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento só pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos. Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais quadros para o crime. Além disso, nosso sistema penal como está não melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.                                                                               
        O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não está só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei que a possibilidade de sobrevivência e transformação destes adolescentes está na correta aplicação do ECA. Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para fazer o bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.
        Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o problema, desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.
        Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas. Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.
           Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente

02. Identifique o tema central trabalhado no texto:.
A) Desigualdade Social                  B) Preconceito.          C) Violência        .        D) Maioridade Penal.       

03. Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa A OPINIÃO DO AUTOR e não um fato narrado:

A) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas.
B) No [ECA] estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei.
C) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas.
D)A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da idade penal.


04. A que gênero pertence o texto lido:
A) Um artigo de opinião.      B) uma entrevista         C) Um texto de divulgação científica.        D) Um depoimento pessoal

                           
Pensamento positivo pode ajudar a combater doenças

        [...] Já é bem aceito pela medicina que os pensamentos negativos e a ansiedade podem nos deixar mais susceptíveis a doenças. O estresse – que é útil em pequenas doses para preparar o corpo para a ação ou fuga – quando constante, aumenta os riscos de diabetes e até demência.
        O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo não só ajuda a combater o estresse, mas também têm efeitos positivos na saúde. Sentir-se seguro e acreditar que as coisas vão melhorar pode ajudar o corpo a se curar. Uma compilação de estudos publicada na revista de Medicina Psicossomática sugere que os benefícios do pensamento positivo acontecem independente do dano causado pelo estresse ou pessimismo. [...]

                                                                                                                        Disponível em<http://revistagalileu.globo.com
05. Esse texto tem o objetivo de
A) alertar o leitor sobre doenças.              C) informar sobre uma pesquisa científica
B) explicar um termo científico.                 D) incentivar a realização de experiências.


06. No trecho “... que é útil em pequenas doses...”, o pronome relativo em destaque refere-se à
palavra
A) ansiedade.            B) estresse.               C) doença.              D) pensamento.              E) pessimismo.




07. Considerando a situação, a intenção de Helga (4º quadrinho) ao dizer  “Estou grávida” para seu marido Hagar foi de
A) provocar emoção no marido e brincar com ele.          C) aborrecer cada vez mais o marido.
B) tirar a concentração do marido.                             D) demonstrar sua alegria por estar grávida

Leia os textos abaixo:

Texto 1                                         Redução da violência contra adolescentes

A violência contra adolescentes nas comunidades e nas ruas é um fenômeno tipicamente urbano e fortemente determinado pelas desigualdades sociais e econômicas nesses espaços. Caracterizada, em sua maioria, pelos assassinatos por armas de fogo, acidentes de trânsito e exploração sexual, a violência em espaços urbanos tem aumentado no Brasil e no mundo.
As maiores vítimas da violência urbana são os adolescentes moradores de comunidades populares e de periferias que, muitas vezes, encontram-se vulneráveis diante das ações de grupos criminosos e da repressão das forças de segurança. Em
situações de ausência de políticas públicas eficientes e transformadoras, de opções de educação, de oportunidades de emprego, abre-se uma porta para a ação de aliciadores que recrutam crianças e adolescentes para o tráfico de drogas e armas. Em 2005, 8 mil pessoas entre 10 e 19 anos foram vítimas de homicídios. Destes, 65% eram afrodescendentes.
Fonte: Adaptação: http://www.unicef.org.

Texto 2
     O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Federal 8.069/90) que dispõe: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.

                                                                                                               Fonte: Adaptação: http://violenciaintrafamiliarfmp.blogspot.com.


08. Com relação aos textos 1 e 2, é correto afirmar que:
A) Nenhum dos textos trata do adolescente na sociedade.               
B) O texto 1 expressa direitos presentes no texto 2.
C) Os direitos presentes no texto 2, não estão garantidos no texto 1.   
D) O direito expresso no texto 2 está garantido no texto 1

Analise a imagem

09. A ação de um dos personagens da charge ao observar a ação do outro que esfrega as duas pedras representa
A) a bondade.                C) a contradição.
B) a precaução.              D) a maldade.





Africanismos

São exemplos de africanismos, ou seja, termos de línguas africanas que, com adaptações, entraram para o nosso vocabulário: quitute, camundongo, molambo, maribondo (ou marimbondo), cochilar, etc. Mas é no campo dos cultos religiosos (umbanda e candomblé) e da culinária que essas contribuições são mais claramente perceptíveis. São africanos: orixá, Oxossi, Xangô, Exu, macumba, agogô, acarajé, bobó, dendê, xinxim e muitas outras palavras.
                                            
                                                                      (LEME, Odilon Soares, Linguagem, literatura, redação. Pág. 18. São Paulo: Ática, 2004.)

10. O objetivo desse texto é:
A) Emitir uma opinião sobre o termo “africanismos”.
B) Explicar ao leitor o termo “africanismos”.
C) Falar sobre a contribuição das palavras africanas.
D) Refletir sobre exemplos de africanismos.

Analise as orações subordinadas substantivas, depois, marque a alternativa correta.

11 .No período: "É necessário /que todos se esforcem", a oração destacada é:
A) substantiva objetiva direta
B) substantiva objetiva indireta
C) substantiva completiva nominal
D) substantiva subjetiva


12. "Os homens sempre se esquecem /de que somos todos mortais." A oração destacada é:
A) substantiva completiva nominal
B) substantiva objetiva indireta
D) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

13. Na frase: “Suponho/ que nunca teria visto um homem”, a subordinada é:
A) substantiva objetiva direta
B) substantiva completiva nominal
C) substantiva predicativa
D) substantiva apositiva

14. Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?
A) É conveniente/ que todos participem  
B) Ninguém duvidava/ de que o episódio se repetisse.
C) Desejo-te isto: que sejas feliz.
D) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.

15. Há oração subordinada substantiva apositiva em:
A) Ele ficou com medo /de que eu revelasse seu segredo
B) Nós pedimos /que fizessem silêncio
C) Sempre desejava a mesma coisa:/ que a sua presença fosse notada
D) Espero /que respondas.




 GABARITO
01- B
02- D
03- C
04- A
05- C
06- B
07- A
08- C
09- B
10- B
11- D
12- B
13- A
14- D
15- C