sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Reflexões de Paulo Freire
Responsabilidade pela educação: qual o seu papel?
[...] os
pais que não têm condições emocionais de suportar a sua parcela de
responsabilidade, ou culpa, pelo mau rendimento escolar, ou algum transtorno de
conduta do filho, farão de tudo, para encontrar argumentos e pinçar fatos, a
fim de imputar aos professores que reprovaram o aluno, ou à escola como um
todo, a total responsabilidade pelo fracasso do filho (ZIMERMAN apud BOSSOLS,
2003: 14). http://www.espacoacademico.com.br/067/67hulsendeger.htm
Na visão de Paulo Freire, a importância da família
no processo de educar
A mim me
dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania
da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam
as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda
campeões da liberdade.
O Educador Paulo Freire dizia que…
tinha
aprendido a ler antes de aprender a ler. É que, antes de “ler as letras”, ele
já sabia “ler o mundo”. “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, e a
posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura
daquele”, escreveu. Na visão do mais importante educador brasileiro, quem não
aprende a interpretar o que o mundo ao seu redor tem a dizer terá muita
dificuldade em compreender o que as palavras impressas em um livro querem
transmitir. primeiro aprendemos várias outras linguagens antes de nos
aventurarmos na linguagem escrita. E essa primeira leitura quem nos ensina é a
família, o lar a que nos foi dado pertencer.
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/075/pensando_bem/conteudo_409497.shtml
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
TÓPICO FRASAL
TÓPICO
FRASAL
No enunciado linguístico
existe uma ideia central, ou seja, em todo parágrafo essa ideia
existe e recebe o nome de tópico frasal. Geralmente, é expressa por meio de uma
ou duas orações, sendo que as demais servem apenas para completar, comentar,
explicar e rever a ideia central. Portanto, o tópico frasal é a oração mais importante do todo
linguístico.
FORMAS DE DESEVOLVER O TÓPICO FRASAL
1. ENUMERAÇÃO
Quando o recurso que comprova o tópico frasal é dado em ordem (como uma
lista). Depois do tópico frasal justifica-se a afirmativa com expressões que
levem a uma sequência ou lista (tais como, assim como). É muito parecido com
exemplos, pois acabamos listando, mas não é o mesmo que exemplos.
Exemplo - A televisão tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, diversão, entretenimento, cultura, debates,
cursos.
2. DETALHES
Quando o recurso que comprova o tópico frasal é
dado com uma descrição de detalhes. Não é como texto descritivo, mas uma
descrição que leve à comprovação da afirmação dada no tópico frasal.
Exemplo - Era um casarão das antigas fazendas. Erguia-se em alicerces, o muramento de pedra até meia altura, e dali
em diante de pau-a-pique (...) à porta da entrada ia ter uma escadaria dupla,
com alpendre e parapeito desgastado. (Monteiro Lobato)
3. CONFRONTO
Usam-se como recursos o confronto de ideias. O
autor coloca as duas ideias em seu texto para que seu tópico frasal seja
comprovado.
Exemplo - A vida real pode ser ilustrada como no jogo de
xadrez, numa relação de pais e filhos, não se pode planejar mais uns poucos
lances. Cada jogada depende das reações do outro jogador, assim, as ações
precisam ser feitas considerando o que o outro jogador fez diante de sua jogada
anterior.
4. RAZÃO
Quando aproveitamos dados científicos (ou senso
comum) que comprovam nossa afirmação (como, por exemplo, as referencias
bibliográficas).
Exemplo – As adivinhações agradam as crianças. Para isso é
necessário apenas observar como elas se encantam diante de uma história de
adivinhar bem apresentada.
5. ANÁLISE
Quando procuramos comprovar nosso tópico frasal com
análises. Geralmente é a decomposição do que foi apresentado em pequenas
partes. Desdobramos a idéia com qualidade e defeitos, pontos positivos e
negativos, ou apenas um deles.
Exemplo – O peão
não é cruel com o cavalo. Pois ele é carinhoso e atencioso com o animal
para que consiga domá-lo.
6. EXEMPLIFICAÇÃO
Quando procuramos comprovar nosso tópico frasal com
exemplos que convençam.
Exemplo – A imaginação
utópica é inerente ao homem, sempre existiu e continuará existindo. Sua
presença é constante em diferentes momentos históricos: nas sociedades
primitivas sobre a forma de lendas e crenças que apontam para um lugar melhor;
nas formas de pensamento religioso que falam de um paraíso a alcançar; nas
teorias de filósofos que pregam uma convivência mais justa e harmoniosa.
(Teixeira Coelho, adaptado)
BRANCA DE FOME E OS SETE ANÕES
BRANCA DE FOME E OS SETE ANÕES
Era
uma vez uma linda princesinha chamada branca de fome. Ela vivia com o seu
estômago real roncando. E não era porque não se alimentava direito. Os
cozinheiros davam o maior duro no palácio. Mal terminavam de preparar o café da
manhã, já começavam a fazer o almoço. Nem terminavam de lavar a louça, corriam
para que o jantar estivesse pronto a tempo.
Fora o apetite, branca era uma gracinha, igual a
todas as princesas dos contos de fadas. Gostava dos animais, ajudava as velhinhas a atravessarem a
rua e... Tinha uma madrasta que era uma bruxa!
A
rainha era chata pra burro. Vivia reclamando que as joias da coroa não davam
para pagar a conta do supermercado. E também que não aguentava mais as queixas
dos cozinheiros, cansados de tanto trabalho. Para falar a verdade, tudo isso
era papo furado. A rainha morria de inveja da princesa porque ela comia, comia
e comia e estava sempre em forma.
Um dia, depois de malhar horas na academia de ginástica, a rainha
resolveu fazer uma refeição light. Vasculhou toda a cozinha
atrás de biscoitos de glúten, pão diet, geleia sem açúcar e... nada! Um dos
cozinheiros resolveu abrir o jogo antes que
a bronca sobrasse para ele:
- Acabou tudo, majestade! Branca de
Fome quis um lanchinho extra e a despensa ficou a zero.
Se tinha uma
coisa que deixava a rainha maluca era quebrar a dieta. A malvada ficou tão
brava que decidiu se livrar da princesa.
A
rainha mandou um de seus guardas levarem branca de fome para um piquenique na
floresta e deixá-la por lá. Acontece
que, na hora h, o guarda ficou morrendo de dó da princesinha e contou todo o
plano sujo da rainha.
- Pois, agora, quem não quer mais
voltar para aquele castelo sou eu! – Disse Branca de Fome.
- Tirei 10 no curso de sobrevivência
na selva para princesas. Posso me virar muito bem por aqui!
Sozinha na floresta, branca acabou com
os lanches do piquenique e passou o resto do dia procurando frutas silvestres
para a sobremesa. Procura daqui, procura dali, acabou achando uma cabana.
- Puxa, que
sorte! – pensou.
-Deve ser a casa de alguma vovozinha solitária. E
essas vovozinhas cozinham tão bem!
Ela bateu na
porta. Como ninguém atendeu, foi entrando. A princesa não era de fazer
cerimônia e, já que estava lá dentro,
aproveitou para fazer mais um lanche. Enquanto esperava alguém chegar, decidiu
tirar um cochilo. Nisso, apareceram sete anões, que eram os donos do
lugar. Eles levaram o maior susto quando descobriram que alguém tinha chupado
todo o sorvete do freezer. E levaram
um susto maior ainda quando ouviram um ronc
! vindo do quarto, ou melhor, do
estômago da princesinha.
Branca
contou a sua triste história para os pequeninos, que toparam deixar que ela
morasse na cabana.Todos os dias, os
anõezinhos saíam para trabalhar e a princesa ficava arrumando a casa:
- Gente! Como dá trabalho cuidar desses
baixinhos! – pensava a princesa durante a faxina.
- Imagine só se fossem sete
jogadores de basquete!
Enquanto
isso, lá no castelo, a rainha estava feliz da vida porque tinha perdido meio quilo
e achava que ia ser moleza ganhar o
concurso de misss do reino. Toda metida foi para frente do seu espelho mágico e
perguntou:
-Espelho, espelho meu, quem é mais
magrinha do que eu?
- Branca de Fome! – Respondeu o
espelho.-
Mas
ela não vive mais aqui, seu bobão! – Disse a rainha. – Eu tô perguntando se
alguma garota do reino pode me vencer no
concurso.
-Acontece gorducha, que Branca de Fome mora na floresta e, se ela entrar
no concurso, você não tem chance.
Na hora, a
megera bolou outro plano. Preparou uma porção gigante de maçãs do amor bem
açucaradas. Depois, se disfarçou de
velhinha e levou os doces para a princesa.
- Quero só ver ela continuar
magrela depois de todas essas calorias – Pensava a bruxa.
Branca não
desconfiou de nada e foi devorando todas as maçãs. Na última mordida... Tóim!
Caiu dura de tanto comer.
Os anões
encontraram a princesa estatelada no chão. O príncipe Quinzinho, que costumava
caçar por ali, chegou bem nessa hora. Vendo aquela menininha tão lindinha, não
aguentou. Pediu para os anões olharem para outro lado e deu o maior beijão na
branca de fome. Ela abriu os olhos e se apaixonou pelo príncipe no ato. E ficou
mais apaixonada ainda quando soube que ele era dono de uma rede de padarias. Os
dois se casaram e viveram felizes para sempre. E os anõezinhos ficaram super-contentes,
porque não precisaram mais dividir seus biscoitos recheados com ninguém.
Só mesmo a rainha malvada não se deu
bem nesta história. Ela ganhou o concurso de miss e se tornou uma top model famosíssima. Mas nunca mais pôde comer
chocolates, balas e sorvetes para não perder o emprego!
Maurício de Souza. Manual de
receitas da Magali. São Paulo, Globo, 1996.
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