quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A Impessoalidade nos Textos Dissertativos



        A dissertação argumentativa é um gênero textual que exige do escritor clareza, precisão objetividade e consistência na defesa do ponto de vista.
        Outro aspecto relevante que nutre essa modalidade textual é a impessoalidade, uma vez que a intenção do emissor ao se posicionar frente a uma ideia em discussão é convencer o interlocutor, por meio de argumentos.  Essa impessoalidade deve-se a forma de estruturar o texto que, preferivelmente, faz-se uso da terceira pessoa no singular e verbo na voz ativa com o uso da partícula SE (sabe-se, entende-se, observa-se); ou com o sujeito indeterminado na voz ativa (verbo na 3ª pessoa do plural). Em muitas circunstâncias, o sujeito de uma oração na voz ativa pode não ser precisamente identificado.
     Sabe-se que alguém praticou a ação, mas não se quer ou não se tem informação suficiente para determinar o agente verbal.
Ex.: Publicaram algumas informações sobre a greve dos professores.
       Outro recurso pode caracterizar a impessoalidade de um texto dissertativo, substituir expressões como Eu acho, Na minha opinião, No meu modo de ver, Do meu ponto de vista, etc. por outras como: Convém observar, É bom lembrar, É preciso considerar, Não se pode esquecer, É indispensável, É importante, etc. Essas expressões conferem ao texto dissertativo um tom universal, ou seja, isentando-se de qualquer envolvimento por parte de quem o redige.

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