ESTUDO DO GÊNERO – RESENHA CRÍTICA
A resenha crítica fornece dados
informativos de um produção (livro, peça de teatro, filme e outras obras
literárias, bem como produções científicas) e emite uma opinião a respeito
dela, favorável ou não.
Além disso, o crítico pode fazer
referências a outras obras, comparar, fazer citações, contra-argumentar, sempre
com a intenção de justificar seu ponto de vista.
A finalidade de uma resenha é informar
o leitor, de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro,
evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos,
novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das ideias
fundamentais da obra.
O resenhista deve resumir o assunto e
apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos
pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da obra, desde que os
sinceros e ponderados.
Professores e Professauros
Mais um ano vai se iniciar... E aproveitando
essa oportunidade, vamos voltar a um tema bem “Pré-Histórico....... O que este
título vem a sugerir? Qual a relação existente entre o professor e o simpático
dinossauro?
Os dinossauros são espécies extremamente
simpáticas, principalmente para as crianças. Os meninos os adoram. Dinossauros
eram criaturas de outros tempos, de diferentes alturas e comprimento. Fazendo
uma comparação dos dinossauros com os professores, chegamos a conclusão que
ainda existem professores de outros tempos pelas nossas salas de aula. Pior
ainda é ver que muito deles estão se preparando para serem este tipo de
professor. Mas voltando ao assunto, existem uns grandes, outros pequenos, que
se identificam pela dificuldade de incorporar os novos tempos, não querem mudar pois olham a
criança de hoje com os mesmos olhos da criança de antigamente.
Segundo o professor Celso Antunes, existem
algumas diferenças bem acentuadas entre o professor e o professauro. O início do ano letivo é uma oportunidade ímpar de
aprender a crescer, um momento mágico de revisão crítica e decisões
corajosas; para os professauros, o angustiante retorno a uma rotina odiosa, o eterno
repetir amanhã tudo quanto de certo e de errado se fez ontem.
A acolhida aos alunos, para os professores,
significa a alegria de percebê-los e são efetivos protagonistas das aulas que
ministrarão. A certeza de não os ensinarem, mas de poder contribuir de forma
decisiva para iluminar suas inteligências e afiar suas competências. Para os professauros, nada mais que chatíssimos
clientes transformados em espectadores pensarão sempre mais na disciplina que
na aprendizagem, mais na vagabundice que no crescimento interior (ANTUNES, Celso, 14, Professores e
Professauros, Editora Vozes, 2007).
Assim, infelizmente, para todos nós, esta
espécie de professor está cada vez mais raro. Os Professores rudes, que não se
especializam, os professores autoritários e muitas vezes Ditadores da pior espécie, também fazem parte das nossas vidas. Os
professauros, assim como os dinossauros, sempre nos causam pânico: com seus terríveis trabalhos, suas terríveis
provas e seu terrível autoritarismo.
Estes professores gostam de mostrar para seus alunos que não são apenas "UM" professor, mas sim "O" professor. São dotados de
frases de efeito bem ao tipo "Sou
eu quem ensina. Você está aqui apenas para aprender".
Numa infindável pesquisa, citaremos nas
próximas linhas, alguns exemplos de professauros, que agora sim, felizmente,
estão em extinção, apesar de ainda teimarem em andar pelos corredores das
escolas. Assim, para ser humorístico como também explicativo, vamos citar aqui
alguns exemplos de professauros,
veja se você reconhece alguns deles:
O "TIRANOSSAURO
REX" – Uma criatura de porte bem avantajado e corpulento. É o
professor que acaba com tudo o que encontra pela frente. Vai chegando devagar e
como quem não quer nada quando, de repente, ZAP!! Destrói tudo a sua
frente (da sala de aula até a equipe pedagógica inteira). Animal de vida longa
– esse tipo de professauro, com toda
a sua “longevidade e experiência”, se torna um alvo difícil de ser abatido.
O "PREDATON
II" - Outro carnívoro e destruidor comparável ao Tiranossauro. De
tendência predatória e individualista, é o maior exemplo de profissional que
não precisamos nas escolas e universidades. Este tipo de professauro chega na sala, aplica sua aula, vai para casa e cumpre
sua tarefa com precisão cirúrgica. Porém, é aconselhável que se evite assuntos
como "espírito de equipe" e "companheirismo" pois a
tendência dessa criatura é não se importar com nada. “UM VERDADEIRO DITADOR”. A princípio, ninguém tem nada com ele. Tem
fama de rigoroso por cumprir o básico de forma bem séria, com total cumprimento
de prazo e metas. Só que fica o alerta: Rigor é uma coisa que, às vezes, é
muito bem vindo. Agora falta de interesse é outra, e bem prejudicial.
O "PTEROSSAURO"
- Esse tipo de professauro possui a
característica de ser dotado de asas. Assustador e que pode "voar"
grandes distâncias. É o que hoje chamaríamos de "exibidão". Sempre espalhando seus feitos (não importa se
verdadeiros) para atrair novas presas e conquistar a simpatia dos alunos (O FALSO DITADOR, OU O DITADOR FALSO).
Uma de suas características é a simpatia. Desse modo, consegue disfarçar muito
bem o fato que de exibe muito e faz pouco.
O "CINODONTE"
– Esse até que seria um excelente profissional se a sua especialização não
fosse seu apurado instinto de sobrevivência. Esse professauro é daqueles que
faz tudo para sobreviver no local onde ele ensina, ou seja, arranja mil e um
planos para sobreviver no emprego em vez de desenvolver sua própria competência
e vocação. Esse professauro se
especializa na arte de "puxar o tapete" e sabotar os outros (BEM PROPÍCIO EM NOSSA REALIDADE).
Algo bem triste, visto que essa energia desperdiçada na elaboração de seus
"planos infalíveis" poderia ser bem aproveitada em melhorias para o
seu meio de Ensino.
OBS:
Eu poderia continuar citando ainda outros modelos em estado de extinção. Mas uma coisa é certa: Que nós, os alunos, e futuros professores, devemos saber é que eles estão entrando em extinção. Serão poucos desses professores que irão existir se nós, os estudantes, sempre mantivermos nossas cabeças pensantes e abertas às diversas formas de aprendizagem. E que devemos acabar com essa velha frase formada: "O professor finge que ensina e o aluno finge que aprende".
Eu poderia continuar citando ainda outros modelos em estado de extinção. Mas uma coisa é certa: Que nós, os alunos, e futuros professores, devemos saber é que eles estão entrando em extinção. Serão poucos desses professores que irão existir se nós, os estudantes, sempre mantivermos nossas cabeças pensantes e abertas às diversas formas de aprendizagem. E que devemos acabar com essa velha frase formada: "O professor finge que ensina e o aluno finge que aprende".
E um PS
para você professor que pode eventualmente
estar lendo este texto: Se você se identificou com alguns dos tipos citados
acima ou apresentar alguns dos sintomas descritos: Mude enquanto há tempo.
Pois, já dizia Darwin: “O que sobrevive não é o maior nem o mais forte, mas os
que conseguem melhor se adaptar ao meio”.
Nilton Carlos da Silva
Brasil
3º Ano
de História - UNIFEOB
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