Escola Dr. Jaime Monteiro Ensino Fundamental - 7ºsérie Professora Márcia Oliveira da
Silva
Leia o texto abaixo para responder as questões 1 e 5:
Texto 1:
A GALINHA REIVINDICATIVA
"Em certo dia de data incerta um galo velho e uma galinha nova encontraram-se no fundo de um quintal, entre uma bicada e outra, trocaram impressões sobre como o mundo estava mudado. O galo, porém, fez questão de frisar que sempre vivera bem, tivera muitas galinhas em sua vida sentimental e agora, velho e cansado, esperava calmamente o fim de seus dias.
Ainda bem que você está satisfeito - disse a galinha. - E tem razão de estar, pois é galo. Mas eu, galinha, fêmea da espécie, posso estar satisfeita? Não posso. Todo o dia pôr ovos, todo semestre chocar ovos, criar pintos, isso é vida? Mas agora a coisa vai mudar. Pode estar certo de que vou levar uma vida de galo, livre e feliz. Há já seis meses que não choco e há uma semana que não ponho um ovo. A patroa, se quiser, que arranje outra para esses ofícios. Comigo, não, violão!
O velho galo ia ponderar filosoficamente que galo é galo e galinha é galinha e que cada ser tem sua função específica na vida, quando a cozinheira, sorrateiramente, passou a mão no pescoço da doidivanas e saiu com ela esperneando, dizendo bem alto: 'A patroa tem razão: galinha que não choca nem põe ovo só serve mesmo é pra panela'.
Moral: Um trabalho por jornada mantém a faca afastada.
Millôr Fernandes,
"Pif-Paf". Edição de O Independente
01. O que a galinha quis
dizer com a pergunta” isso é vida?”
(A)
que a vida é maravilhosa.
(B) que suas atividades são sacrificantes.
(C) que é muito fácil a sua vida.
(B) que suas atividades são sacrificantes.
(C) que é muito fácil a sua vida.
(D) que tinha tudo o que queria e precisava.
02.O
narrador diz que o galo é velho e a galinha é nova. Que importância tem isso
para o desenrolar da história?
(A) É que o galo tem idade para ser pai da galinha.
(A) É que o galo tem idade para ser pai da galinha.
(B) É que a galinha era reivindicativa e
conseguia tudo o que queria através de seus manifestos
(C) É que o galo não serve mais para ser comido e a galinha sim.
(D) É que o fato do galo ser mais velho lhe dá maior experiência de vida, e a galinha ser nova faz com que seja mais imatura.
(C) É que o galo não serve mais para ser comido e a galinha sim.
(D) É que o fato do galo ser mais velho lhe dá maior experiência de vida, e a galinha ser nova faz com que seja mais imatura.
03. A galinha dessa
história, que na verdade representa uma mulher, pode ser considerada uma
feminista?
(A) Não, pois não reclama de nada e gosta da vida que leva.
(B) Não, pois aceita sua condição social.
(C) Sim, pois acha que os homens poderiam também chocar e servir para a panela, como elas.
(D) Sim, pois considera os homens uns privilegiados.
(A) Não, pois não reclama de nada e gosta da vida que leva.
(B) Não, pois aceita sua condição social.
(C) Sim, pois acha que os homens poderiam também chocar e servir para a panela, como elas.
(D) Sim, pois considera os homens uns privilegiados.
04.Qual mensagem podemos
extrair desse texto?
(A) Que todas as vezes que reivindicamos somos atendidos.
(B) Que devemos aceitar tudo calados e nunca reclamarmos de nada.
(C) Que devemos ouvir os mais velhos, pois eles tem experiência de vida.
(D) Que cada um deve cumprir com suas funções específicas, senão poderá ser punido.
(A) Que todas as vezes que reivindicamos somos atendidos.
(B) Que devemos aceitar tudo calados e nunca reclamarmos de nada.
(C) Que devemos ouvir os mais velhos, pois eles tem experiência de vida.
(D) Que cada um deve cumprir com suas funções específicas, senão poderá ser punido.
05.
Quanto ao narrador e ao tempo da narrativa podemos afirmar que:
(A)narradorobservador/tempo psicológico
(B) narrador personagem/tempo psicológico
(C)
narrador observador /tempo cronológico
(D) não há
narrador/ tempo psicológico
Leia o texto a seguir para
responder as questões 6 e 7:
Texto 2 TRAGÉDIA BRASILEIRA
Misael, funcionário da
Fazenda, 63 anos, conheceu Maria Elvira na Lapa,
prostituída, com sífílis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes
em petição de miséria.
Misael
tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico,
dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria. Quando Maria Elvira se
apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não queria escândalo.
Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava
namorado, Misael mudava de casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha,
Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês
de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os
Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos...
Por fim na rua da Constituição, onde
Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a
polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
(Manuel
Bandeira)
06. O enredo faz parte
da estrutura da narrativa. O enredo do texto acima se desenvolve a partir:
(A) da
morte de Maria Elvira
(B) do
momento em que Misael passou a viver com
Maria Elvira
(C) das
várias traições de Maria Elvira
(D) do
momento em que a polícia encontra Maria Elvira
07. No texto há um
subentendido. Maria Elvira continua com uma vida desregrada mesmo tendo um
marido.Em que parágrafo podemos perceber este implícito?
(A) no
6º parágrafo
(B) no
3º parágrafo
(C) no
2º parágrafo
(D) no
5º parágrafo
Texto 3 ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Tem gente
passando fome. E não é a fome que você imagina entre uma refeição e outra.
Tem gente
sentindo frio. E não é o frio que você imagina entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito
doente. E não é a doença que você imagina entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem
esperança. E não é o desalento que você imagina entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos
cantos. E não são os cantos que você imagina entre o passeio e a casa.
Tem gente sem
dinheiro. E não é a falta que você imagina entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo
ajuda. E não é aquela que você imagina entre a escola e a novela.
Tem gente que
existe e parece imaginação.
TAVARES, Ulisses, 1977.
08. No final desse texto, a expressão “parece
imaginação” sugere que as pessoas muito necessitadas:
(A) precisa de
ajuda material.
(B) provocam
sentimento de culpa.
(C) são
socialmente invisíveis.
(D) sobrevivem
aos problemas.
Texto 4
ISRAELENSE CRIA FRANGO SEM PENAS
JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a carne
menos gordurosa foi criado
nos laboratórios
da Universidade Hebraica de Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um
pequeno pássaro
sem penas com uma
ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudável.
“As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito
calor, do qual têm de se livrar,
impedindo que a
temperatura do corpo se eleve tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o
crescimento das aves
de granja é mais
lento no verão e nos países quentes. Se não tiverem penas, as aves podem
redirecionar a energia para se desenvolverem, e não mais para manter a
temperatura suportável.
“As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem
as aves”, concluiu.
09. As penas são um desperdício para os
frangos porque:
(A) superaquecem
as aves em todos os climas.
(B) refrescam as
aves em climas quentes.
(C) impedem que
as aves produzam energia.
(D) limitam o
crescimento das aves.
Leia o texto abaixo para responder as questões 10 e 11:
Texto 5 COMO
UM FILHO QUERIDO
Tendo agradado ao
marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar da receita
daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o
almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser
chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto. E
tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à
cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram
juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção,
tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome
Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.
Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor
rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.
10. No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao
tabelião com intuito de:
(A) Regularizar a situação de um parente
registrando seu nome.
(B) Registrar o nome do filho querido que há
40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.
(C) Lavrar o ato de adoção do bolo no
tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva.
(D) Lavrar o ato de
adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno,
Hermógenes.
11. A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto” significa:
(A) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim
de convencê- lo de que era preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no
tabelionato.
(B) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do
casal na qual decidiriam pelo registro do nome do bolo no tabelionato.
(C) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de
convencê-lo de dar um nome e registro ao bolo no cartório por meio de uma
comemoração íntima.
(D) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde
decidiriam registrar o nome do bolo no cartório de registros por meio de uma assembleia
geral.
Leia a tirinha da Mafalda
12. A expressão no último quadrinho “Como se fosse para perdoar”
denota:
(A) O sentimento de culpa de Mafalda.
(B) O presente simbolizando o fato de Mafalda perdoar os pais.
(C) Uma tentativa de aproximação por parte de Mafalda.
(D) O interesse de Mafalda por bens materiais.
Texto 6 PAVÊ DE MORANGO
Ingredientes:
4 potes de queijo cremoso sabor morango
½ xícara (chá) de leite
½ colher (sopa) de açúcar
1 pacote de biscoitos de maisena
1 caixa de morangos lavados e picados (400 g)
Modo de fazer:
Retire o queijo cremoso dos potinhos e coloque em uma tigela.
Guarde à parte. Em um prato fundo, misture o leite e o açúcar. Molhe
rapidamente os biscoitos de maisena nessa mistura. Forre o fundo de uma
travessa pequena com uma camada de biscoitos. Depois coloque uma camada de
queijo cremoso sabor morango e espalhe parte dos morangos. Repita essa operação
mais duas vezes, finalizando com os morangos.Leve à geladeira e sirva gelado.
Rendimento: receita para 6 pessoas
Fonte: Receita adaptada de www.nestlé.com.br
13. O texto tem por finalidade:
(A) Enumerar.
(B) Relatar.
(C) Discutir.
(D) Instruir.
Texto 7:
O DESPERDÍCIO DA ÁGUA
A maioria das pessoas
tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar, porque o consumo de
água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil captar água de boa
qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais
longe, o que encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser investido para
proporcionar a todas as pessoas condições mais dignas de higiene. Soluções
inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar realidade. São
elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.
Fonte:
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm
14.
A alternativa
que contempla a opinião do autor é:
(A) “Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais
longe(...).”
(B) “São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para
derretê-las, etc.”
(C) “A maioria das pessoas não têm o costume de desperdiçar
água(...).”
(D) “A maioria das pessoas têm o costume de desperdiçar água, mas isso
tem de mudar, porque o consumo de água vem aumentando muito(...).”
Texto 8: DENTES
LIMPINHOS
As primeiras
escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos de porco trançados em varinhas de bambu. Essas
cerdas foram trocadas depois por pêlos de cavalo, que não eram ainda o material
ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor solução apareceu em 1938,
quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.
Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.
15. A ideia central do texto é:
(A) Utilidade dos animais.
(B) Higiene dental.
(C) Pêlos de animais.
(D) Invenção de escova de dente.
Observe
a charge abaixo para responder a questão:
16. O humor na charge está presente,
principalmente:
(A) Na pergunta da dona da galinha.
(B) Na pergunta/resposta da vizinha e seu olhar.
(C) No objeto apresentado pela vizinha.
(D) Na expressão fisionômica das personagens.
17.Assinale a alternativa que
completa corretamente as frases:
I – Enviei dois ofícios ___ Vossa Senhoria.
II- Fui ___ feira comprar frutas e legumes
frescos.
III- Costumo dormir após ___ 10
horas da noite.
IV- Minhas aulas começam ___ 7h30min.
(A) à
- à -
às - às
(B) a
- a -
as - as
(C) a
- à -
as - às
(D) à
- a -
às - as
18- Marque a alternativa que não contém ambiguidade.
(A) O professor falou com o aluno
parado na sala.
(B) Deixe o cigarro correndo.
(C) Preso vigia acusado de matar
empresário.
(D) A velha senhora encontrou o
menino chorando no quarto dela.
19. Em qual das orações há erro na classificação das figuras?
(A) Vou sair para fora por causa
do calor. ( PROSOPOPEIA)
(B) Você é a escada da minha subida/ você é o
amor da minha vida. ( METÁFORA )
(C) Gosto de ler Veríssimo. (
METONÍMIA )
(D) Ela chorou rios de lágrimas. (
HIPÉRBOLE )
20. Analise
o trecho: “A dureza da vida
dessas crianças não deixa nenhum lugar ao amor. Assim que elas nos encontram, é muito difícil fazê-las compreender que nós agimos
somente para o interesse delas,
pelo amor por elas.” A
propósito dos pronomes sublinhados, podemos dizer que:
(A) concordam com “dureza da vida” .
(B) expressão uma circunstância de tempo.
(C) deixam o trecho com muita ambiguidade.
(D) concordam com o termo “crianças”, citado anteriormente.
(A) concordam com “dureza da vida” .
(B) expressão uma circunstância de tempo.
(C) deixam o trecho com muita ambiguidade.
(D) concordam com o termo “crianças”, citado anteriormente.
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