quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Artigo



Quando a educação faz a diferença
(ARTIGO)

        Em se tratando de desigualdade social, o Brasil é comparado até mesmo aos países mais pobres da África. Um grave sintoma desse fenômeno social é revelado pela disparidade na qualidade da educação, se comparados o ensino público e o privado.
        Sabe-se perfeitamente que as condições físicas, institucionais e até curriculares das escolas públicas são lastimáveis. Se o ensino oferecido pelo estado não propicia nem mesmo a aprovação em vestibulares, também torna-se duvidosa a sua competência em proporcionar consciência política e social aos estudantes, a fim de torná-los cidadãos.
        O mesmo não ocorre em colégios cuja administração é privada. Atualmente, paga-se caro para frequentar uma instituição de ensino particular, contudo o aluno usufrui de uma estrutura que o ampara em suas necessidades, no que se refere ao aprendizado.
        O que geralmente não se leva em consideração é que muitos professores do ensino público lecionam com louvor em instituições privadas. Certamente, porque gozam de uma remuneração mais condizente à sua função, de melhor infraestrutura e do interesse por parte da maioria do alunado. Obviamente, também por causa do maior rigor por parte da administração do estabelecimento, que exige excelência em suas atividades.
        A defasagem do sistema público de educação, por falta de investimento, é gritante. Caso não se crie a consciência – do governo e da população – de que a formação escolar de um indivíduo pode levá-lo à ascensão social, o país não apresentará crescimento satisfatório e não haverá possibilidades reais de erradicação da grave discrepância na distribuição de renda.

Texto retirado do blog http://portugueseproducao.blogspot.com.br

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