sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

atividades com textos dissertativos



Escola Dr. Jaime Monteiro                                               Ensino Médio                                             Professora Márcia Oliveira da Silva
            
Atividade de Língua Portuguesa
Escreva uma conclusão para o texto dissertativo
Texto 1 
O analfabetismo e a não-cidadania
        O analfabetismo é o desconhecimento do alfabeto, é a incapacidade de ler e/ou escrever. É um dos grandes problemas da maioria dos países, principalmente os subdesenvolvidos, que sofrem bastante com altos índices de pessoas que não têm acesso a bens culturais.Entre as causas do analfabetismo pode-se destacar o desinteresse da classe política e entre as conseqüências a desestrutura da sociedade.
        Os políticos corruptos, infelizmente numerosos, aproveitam-se da situação de analfabetismo da população que não exige punições contra eles, por não saberem se posicionar e lutar contra as atitudes que estão fora da lei. Para a classe política, nunca foi prioridade investir em educação. Somente 5,8% do PIB do Brasil, por exemplo, é aplicado em educação, enquanto países desenvolvidos investem 15% do seu PIB.
        Assim, porque o acesso à escola é difícil, quando estudar deveria ser de grande importância, não o é. Só a educação abre melhores possibilidades de trabalho e de cidadania, uma vez que o conhecimento dá ao indivíduo as ferramentas para lutar pelos seus direitos e a compreensão da extensão de seus deveres. Além disso, dá-lhe oportunidades no meio cultural. Ser uma pessoa alfabetizada vai além de saber ler ou escrever, uma vez que favorece o desenvolvimento econômico e estrutural da sociedade. 



Atividade de Língua Portuguesa
Escreva uma conclusão para o texto dissertativo
Texto 2
Quem são os analfabetos no Brasil?
        O analfabetismo não é só o desconhecimento do alfabeto e a incapacidade de ler e/ou escrever. A compreensão desse estado vai além, destacam-se: o iletrismo, o analfabetismo funcional e o analfabetismo tecnológico.
        O iletrismo é um tipo de analfabetismo muito comum na sociedade. É a falta de compreensão da leitura. Esse problema atinge todas as classes sociais. Lê-se, mas não há a decodificação da mensagem. No Brasil, esse problema é muito comum por causa do empobrecimento conjunto da população e dos sistemas educacionais.
        Pode-se dizer que o analfabetismo funcional é um outro tipo de analfabetismo bem comum.  Constitui um problema silencioso e perverso que afeta as empresas. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola. Elas sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, mas não conseguem compreender a palavra escrita. Mesmo tendo aprendido a decodificar a escrita, geralmente frases curtas, não desenvolvem a habilidade de interpretação de textos. Esse tipo é normalmente usado para ser um meio termo entre o analfabeto absoluto e o domínio pleno da leitura e escrita.
        Já o analfabetismo tecnológico é um dos tipos mais recentes. Há lugares no Brasil em que 88% da população não possuem internet. Resolver esse tipo de analfabetismo é mais complexo, pois já basta o problema de milhões de pessoas não saberem ler nem escrever. Vários projetos governamentais tentam diminuir esse índice, mas vários fatores não contribuem, como os preços das redes de internet e/ou computador e muitos locais não possuírem acesso a energia piorou internet (como a Amazônia, ou o Sertão Nordestino)
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Atividade de Língua Portuguesa
                                       Enumere os parágrafos, dando-lhes uma sequência lógica.
Texto 3
O pão nosso
(  ) Seus sinais estão, por exemplo, no melhoramento das cidades em plena crise da administração federal, no basta à corrupção e no movimento pela ética na política, na emergência de movimentos em favor da mulher, da criança ou na ecologia, no antirracismo. São antídotos contra a cultura autoritária que sempre ditou a receita do desastre social. Eles estão na confluência de duas tendências. Parte da elite não quer viver no apartheid sul-africano. E cada vez mais pobres querem sua cota de cidadania. Essa maré vai empurrando a democracia da sociedade para o Estado, de baixo para cima, dos movimentos sociais para os partidos e instituições políticas.
(  ) É nela que eu hoje acredito. E, por causa dela, encontro-me outra vez com a velha questão que me levou à militância política: o que fazer com a miséria? Aceitá-la a título provisório? não dá; aquilo que produz miséria simplesmente não pode ser aceito. A condenação ética da miséria passou a ser a luta contra a miséria para conquistar a democracia.
(  ) Pode haver revolta. Mas é improvável que o caminho da mudança no Brasil seja aberto com explosões sociais. A energia que pode ser usada agora para fazer um futuro diferente está aparentemente, em outras fontes de transformação. Porque há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.
(  ) É preciso começar pela miséria. Essa é a energia da mudança que move a Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, revelada na adesão de pessoas de todas as classes sociais, idades, tendências políticas e religiosas, parlamentares e prefeitos, empresas públicas e privadas , artistas e meios de comunicação e, sobretudo, na adesão de jovens à tarefa de recolher e distribuir alimento. Essa juventude está descobrindo o gosto de romper o círculo de giz da solidão e abrir o espaço fecundo da solidariedade. Esse mesmo gosto que há quarenta anos se reservava à militância.
                                                    (Hebert de Souza in.Veja 25 anos Reflexões para o futuro)




Atividade de Língua Portuguesa
Enumere os parágrafos, dando-lhes uma sequência lógica.
Texto 4
O medo social
 Estudioso dos efeitos que a violência urbana e a corrupção têm causado no imaginário do brasileiro, o psicanalista pernambucano alerta para as armadilhas do pânico, desmonta o mito de que "este país não presta" e aposta nos meios legais.
(  ) O crime é, assim, relativizado em seu valor de infração. Os criminosos agem com consciências felizes. Não se julgam fora da lei ou da moral, pois conduzem-se de acordo com o que estipulam ser o preceito correto. A imoralidade da cultura da violência consiste justamente na disseminação de sistemas morais particularizados e irredutíveis a ideais comuns, condição prévia para que qualquer atitude criminosa possa ser justificada e legítima.
(  ) No Rio de Janeiro, uma senhora dirigia seu automóvel com o filho ao lado. De repente foi assaltada por um adolescente, que a roubou, ameaçando cortar a garganta do garoto. Dias depois, a mesma senhora reconhece o assaltante na rua. Acelera o carro, atropela-o e mata-o, com a aprovação dos que presenciaram a cena. Verídica ou não, a história é exemplar. Ilustra o que é a cultura da violência, a sua nova feição no Brasil.
(  ) Ela segue regras próprias. Ao expor as pessoas a constantes ataques à sua integridade física e moral, a violência começa a gerar expectativas, a fornecer padrões de respostas. Episódios truculentos e situações-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de caucionar a idéia de que só a força resolve conflitos. A violência torna-se um item obrigatório na visão de mundo que nos é transmitida. Cria a convicção tácita de que o crime e a brutalidade são inevitáveis. O problema, então, é entender como chegamos a esse ponto. Como e por que estamos nos familiarizando com a violência, tornado-a nosso cotidiano.
(  ) É preciso que a violência se torne corriqueira para que a lei deixe de ser concebida como o instrumento de escolha na aplicação da justiça. Sua proliferação indiscriminada mostra que as leis perderam o poder normativo e os meios legais de coerção, a força que deveriam ter. Nesse vácuo, indivíduos e grupos passam a arbitrar o que é justo ou injusto, segundo decisões privadas, dissociadas de princípios éticos válidos para todos.
(Jurandir Freire Costa In.Revista Veja 25 anos Reflexões para o futuro)







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