Escola
Dr. Jaime Monteiro
Ensino Médio
Professora Márcia Oliveira da Silva
Avaliação de Língua Portuguesa –
Texto 1 A CIÊNCIA É MASCULINA?
Attico Chassot
O autor
procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos que se
pode dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de ciências
foram laureadas em 202 anos de premiação. O livro apresenta duas hipóteses, uma
histórica e outra biológica, para a possível superação do machismo em frase
como a de Hipócrates (460-400 a.C.) considerado o pai da medicina, que
escreveu: “A língua é a última coisa que morre em uma mulher”.
Revista
GALILEU, Fevereiro de 2004
01. A
expressão “dessa situação” (l.2) refere-se ao fato de:
(A) a ciência não ser feminina.
(B) a
premiação possuir 202 anos.
(C) a
língua ser a última coisa que morre em uma mulher.
(D) o
pai da medicina ser Hipócrates.
(E) o
Prêmio Nobel foi concedido a 11 mulheres.
Texto 2
Infeliz coincidência em Haiti e Chile
Nada
foi mais destruidor este ano do que os terremotos das Américas. Os sismos do
Haiti, em janeiro, e o do Chile, no mês seguinte, deixaram mais de 230 mil
mortos – quase todos no primeiro país – e grandes dúvidas. Muita gente se perguntou se os dois eventos
teriam relação e se os sismos estariam mais frequentes. Resposta para ambas as
perguntas: não.
– Foi uma coincidência – resume João Willy
Rosa, professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. – Cada
um desses eventos tem sua explicação. O sismo do Haiti envolveu as placas
tectônicas caribenha e da América do Norte. No Chile, as responsáveis foram as placas
sul-americana e de Nazca.
O Globo, Planeta Terra, março, 2010
02.. No fragmento “- Cada um desses
eventos tem sua explicação”, a expressão em destaque se refere
(A) a
“todos no primeiro país - e grandes dúvidas.”
(B)
aos “sismos do Haiti e o do Chile.”
(C) às
“placas tectônicas caribenha e da América do Norte.”
(D) às
“placas sul-americanas e de Nazca.”
(E)
aos mais de 230 mil mortos.
Texto
3 SUA MEMÓRIA VALE OURO
Atire a primeira pedra quem
nunca sofreu constrangimento ou aflição por esquecer um nome, uma data ou um
assunto. O problema, que parece simples, agrava-se de forma preocupante,
principalmente entre os mais jovens. Uma pesquisa revelou que pessoas, mesmo de pouca
idade, ao serem obrigadas a exercitar várias tarefas em pouco espaço de tempo, sofreram danos na memória. São os
famosos “brancos”.
É frequente o caso dos que se preparam
arduamente para concursos ou provas e, no dia dos exames, estão tão nervosos
que não conseguem um bom desempenho. Segundo o professor titular de
Neurobiologia da Memória da Universidade de Brasília, Carlos Tomaz, algumas
experiências podem ser tão traumáticas que chegam a provocar uma espécie de
amnésia (incapacidade de reter informação). “É a chamada síndrome do estresse
pós-traumático, que ocorre após atos de violência. A mente se defende, fazendo
a memória não registrar o fato que ocasionou o trauma”, explica o professor.
Texto adaptado. Mais
turismo & qualidade de vida. p.40. Dez.2004/Jan/Fev.2005.
3. Na frase “É a
chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de
violência...” o uso das aspas indica a:
(A) introdução de
um diálogo.
(B) reprodução de
uma citação.
(C) existência de
uma crítica.
(D) crítica a uma
opinião
Texto 4
GATO PORTÁTIL
Bichanos de apartamento não estão condenados a
viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de
sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a
passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs,
veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o
treinamento e fazê-los aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora
passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento
do cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na
Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares. Essa
já é uma prática bastante difundida.”
Revista Cláudia,
novembro de 2006.
4. É
um argumento que apoia a tese defendida pelo autor desse texto:
(A)
Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
(B) Os
gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
(C) Na
Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.
(D)
Hannelore é veterinária especialista em comportamento.
5. Analise o trecho: “A dureza da vida dessas crianças não deixa
nenhum lugar ao amor. Assim que elas
nos encontram, é muito difícil fazê-las
compreender que nós agimos somente para o interesse delas, pelo amor por elas.”
A propósito dos pronomes sublinhados, podemos dizer que:
(A) concordam com “dureza da vida” .
(B) são exemplos de coesão referencial anafórica
(C) são exemplos de coesão referencial catafórica
(A) concordam com “dureza da vida” .
(B) são exemplos de coesão referencial anafórica
(C) são exemplos de coesão referencial catafórica
(D) deixam o
trecho com muita ambiguidade.
Analise a tirinha abaixo e responda.
06. Dos recursos linguísticos presentes nos quadrinhos, o que
contribui de modo mais decisivo para o efeito de humor é a :
(A) pergunta que está subentendida no
primeiro quadrinho.
(B) falta de sentido do diálogo entre
candidato e cabo eleitoral.
(C) utilização de "Fulano",
"Beltrano" e "Sicrano" como nomes próprios.
(D) ambiguidade que ocorre no uso da
expressão "pelas costas".
Texto 5
Acordo Ortográfico
Triste
episódio (...) a sanção da nova lei da reforma ortográfica.
Como
explicar a norma (o)culta para as palavras “quente” e “frequente”? A nova norma
pressupõe o conhecimento prévio das palavras, mas estas nunca mais serão lidas,
e sim decoradas. Apesar de a nova regra atingir cerca de 0,5% das palavras,
muitas são usadas 100% dos dias. Que tal a manchete “Sequestraram cinquenta
pinguins”? O que não deixa de ser uma delinquência linguística.
Uma
tristeza impormos isso aos nossos irmãos portugueses. Triste é também a apatia
com que discutimos a nossa identidade.
O. E.
de S. A. – São Paulo, SP Folha de São Paulo - 2/10/2008
7.
O texto foi escrito com o objetivo de
(A) sancionar a nova
lei da reforma ortográfica.
(B) informar sobre as mudanças da língua.
(C) apresentar a opinião de um leitor.
(D) discutir a nossa identidade.
Texto 6
COISAS ANTIGAS
Depois
de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e
me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor
contra os guarda-chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei
curioso de saber qual a origem desse carinho.
Pensando bem, ele
talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o
guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um
quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua
forma primitiva. De máquinas como telefone, automóvel, etc., nem é bom falar.
Mil pequenos objetos de uso mudaram de forma, de cor, de material; em alguns
casos, é verdade, para melhor; mas mudaram.
O guarda-chuva
tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores
desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele
permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas. De junco
fino ou pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou rico, ele se tem
mantido digno.
Reparem que é um dos
engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de
ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
Já na minha infância
era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de
suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse
grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o
costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é
fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol,
apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e
ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir
Nada disso,
entretanto, lhe tira o ar honrado. Ali está ele, meio aberto, ainda molhado,
choroso; descansa com uma espécie de humildade ou paciência humana; se tivesse
liberdade de movimentos não duvido que iria para cima do telhado esquentar sol,
como fazem os urubus.
Entrou
calmamente pela era atômica, e olha com ironia a arquitetura e os móveis
chamados funcionais: ele já era funcional muito antes de se usar esse adjetivo;
e tanto que a fantasia, a inquietação e a ânsia de variedade do homem não
conseguiram modificá-lo em coisa alguma.
BRAGA, Rubem. Ai de ti,
Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1993.
8- A
análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que ele é:
A) um
artigo de opinião
B) um
artigo científico
C) uma
crônica
D) uma
reportagem
9-
Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, o texto tem a finalidade de :
A)
vender um produto anunciado
B) informar
as funções do objeto descrito
C)
relatar, através de linguagem literária, o sentimento despertado por um objeto
do cotidiano
D)
comparar objetos antigos que subsistiram ao tempo e objetos modernos
10- O
assunto principal do texto é:
A) o
guarda-chuva, independente de seu material, é sempre útil.
B) a
permanência de um objeto, resistindo às mudanças, devido à sua funcionalidade
original.
C) a
mudança de sentimento do autor pelo objeto descrito.
D) o
guarda-chuva, em qualquer época, tem o costume de se perder e de se mudar de
dono.
11. Observe
o período do 2º parágrafo: “ Pensando bem, ele talvez derive do
fato... “ o recurso anafórico de substituição sublinhado refere-se a :
A)
guarda-chuva
B)
lugar
C)
fato
D)
carinho
12-
“ Sou apenas um quarentão e praticamente nenhum objeto de
minha infância existe mais em sua forma primitiva”. Os articuladores
sublinhados contribuem para que o pensamento do autor seja melhor
explicado em:
A)
quarenta anos é muito tempo para que os objetos permaneçam os mesmos
B)
quarenta anos é pouco tempo para que os objetos mudem
C) na
infância, os objetos parecem diferentes do que realmente são
D) é
natural que os objetos mudem muito em 40 anos
13. Marque
o enumerado que expressa a opinião do autor sobre a mudança dos objetos:
A) as
mudanças são sempre para melhor
B) as
mudanças algumas vezes são para melhor
C) as
mudanças nunca são para melhor
D) as
mudanças são sempre para pior
14. Assinale a lacuna que
preenche adequadamente as frases abaixo.
1.
Fui ___ Alagoas conhecer suas belas praias.
2.
Nosso médico só atende das 08:00___ 11:00 horas.
3.
O homem foi morto ___ bala.
4. Sua agressividade põe tudo ___ perder.
(A)
à -
às - à
- à
(B) a
- às -
a - a
(C) a
- as -
a - a
(D) à -
as -
à - à
Analise a imagem
15. O emprego dos recursos
verbais e não verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias
persuasivas:
(A) evidenciar a inutilidade terapêutica do cigarro.
(B)
indicar a utilidade do cigarro como
pesticida contra ratos e baratas.
(C) mostrar a relação direta entre o uso do cigarro e o aparecimento de
problemas no aparelho respiratório (D) apontar para o descaso do Ministério da Saúde com a população
infantil.
BOA PROVA!!!
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