sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Avaliação Língua Portuguesa E. Médio



Escola Dr. Jaime Monteiro                                   Ensino Médio                                Professora Márcia Oliveira da Silva
 
Avaliação de Língua Portuguesa –
 
Texto 1       A CIÊNCIA É MASCULINA?
                                                                                                                      Attico Chassot

    O autor procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos que se pode dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de ciências foram laureadas em 202 anos de premiação. O livro apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível superação do machismo em frase como a de Hipócrates (460-400 a.C.) considerado o pai da medicina, que escreveu: “A língua é a última coisa que morre em uma mulher”.       
                                                                                            Revista GALILEU, Fevereiro de 2004

01. A expressão “dessa situação” (l.2) refere-se ao fato de:
(A) a ciência não ser feminina.
(B) a premiação possuir 202 anos.
(C) a língua ser a última coisa que morre em uma mulher.
(D) o pai da medicina ser Hipócrates.
(E) o Prêmio Nobel foi concedido a 11 mulheres.

Texto 2     Infeliz coincidência em Haiti e Chile
       Nada foi mais destruidor este ano do que os terremotos das Américas. Os sismos do Haiti, em janeiro, e o do Chile, no mês seguinte, deixaram mais de 230 mil mortos – quase todos no primeiro país – e grandes dúvidas.   Muita gente se perguntou se os dois eventos teriam relação e se os sismos estariam mais frequentes. Resposta para ambas as perguntas: não.
      – Foi uma coincidência – resume João Willy Rosa, professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. – Cada um desses eventos tem sua explicação. O sismo do Haiti envolveu as placas tectônicas caribenha e da América do Norte. No Chile, as responsáveis foram as placas sul-americana e de Nazca.
                                                                                     O Globo, Planeta Terra, março, 2010

                                                                                                                 
02.. No fragmento “- Cada um desses eventos tem sua explicação”, a expressão em destaque se refere
(A) a “todos no primeiro país - e grandes dúvidas.”
(B) aos “sismos do Haiti e o do Chile.”
(C) às “placas tectônicas caribenha e da América do Norte.”
(D) às “placas sul-americanas e de Nazca.”
(E) aos mais de 230 mil mortos.

Texto   3    SUA MEMÓRIA VALE OURO

        Atire a primeira pedra quem nunca sofreu constrangimento ou aflição por esquecer um nome, uma data ou um assunto. O problema, que parece simples, agrava-se de forma preocupante, principalmente entre os mais jovens. Uma  pesquisa revelou que pessoas, mesmo de pouca idade, ao serem obrigadas a exercitar várias tarefas em pouco espaço  de tempo, sofreram danos na memória. São os famosos “brancos”.
      É frequente o caso dos que se preparam arduamente para concursos ou provas e, no dia dos exames, estão tão nervosos que não conseguem um bom desempenho. Segundo o professor titular de Neurobiologia da Memória da Universidade de Brasília, Carlos Tomaz, algumas experiências podem ser tão traumáticas que chegam a provocar uma espécie de amnésia (incapacidade de reter informação). “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência. A mente se defende, fazendo a memória não registrar o fato que ocasionou o trauma”, explica o professor.

Texto adaptado. Mais turismo & qualidade de vida. p.40. Dez.2004/Jan/Fev.2005.
3. Na frase “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência...” o uso das aspas indica a:

(A) introdução de um diálogo.
(B) reprodução de uma citação.
(C) existência de uma crítica.
(D) crítica a uma opinião

Texto 4       GATO PORTÁTIL

Bichanos de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-los aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares. Essa já é uma prática bastante difundida.”
              Revista Cláudia, novembro de 2006.

4. É um argumento que apoia a tese defendida pelo autor desse texto:
(A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
(B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
(C) Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.
(D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.

5. Analise o trecho: “A dureza da vida dessas crianças não deixa nenhum lugar ao amor. Assim que elas nos encontram, é muito difícil fazê-las compreender que nós agimos somente para o interesse delas, pelo amor por elas.” A propósito dos pronomes sublinhados, podemos dizer que:
(A) concordam com “dureza da vida” .
(B) são exemplos de coesão referencial anafórica
(C) são exemplos de coesão referencial catafórica
(D) deixam o trecho com muita ambiguidade.

 Analise a tirinha abaixo e responda.
 
06. Dos recursos linguísticos presentes nos quadrinhos, o que contribui de modo mais decisivo para o efeito de humor é a :

(A) pergunta que está subentendida no primeiro quadrinho.
(B) falta de sentido do diálogo entre candidato e cabo eleitoral.
(C) utilização de "Fulano", "Beltrano" e "Sicrano" como nomes próprios.
(D) ambiguidade que ocorre no uso da expressão "pelas costas".


Texto 5          Acordo Ortográfico

    Triste episódio (...) a sanção da nova lei da reforma ortográfica.
    Como explicar a norma (o)culta para as palavras “quente” e “frequente”? A nova norma pressupõe o conhecimento prévio das palavras, mas estas nunca mais serão lidas, e sim decoradas. Apesar de a nova regra atingir cerca de 0,5% das palavras, muitas são usadas 100% dos dias. Que tal a manchete “Sequestraram cinquenta pinguins”? O que não deixa de ser uma delinquência linguística.
    Uma tristeza impormos isso aos nossos irmãos portugueses. Triste é também a apatia com que discutimos a nossa identidade.

O. E. de S. A. – São Paulo, SP Folha de São Paulo - 2/10/2008

7. O texto foi escrito com o objetivo de                                     
(A) sancionar a nova lei da reforma ortográfica.
(B) informar sobre as mudanças da língua.
(C) apresentar a opinião de um leitor.
(D) discutir a nossa identidade.

 Texto 6       COISAS ANTIGAS

       Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
      Pensando bem, ele talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva. De máquinas como telefone, automóvel, etc., nem é bom falar. Mil pequenos objetos de uso mudaram de forma, de cor, de material; em alguns casos, é verdade, para melhor; mas mudaram.
       O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas. De junco fino ou pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou rico, ele se tem mantido digno.
      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante. 
      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita.  O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir   
       Nada disso, entretanto, lhe tira o ar honrado. Ali está ele, meio aberto, ainda molhado, choroso; descansa com uma espécie de humildade ou paciência humana; se tivesse liberdade de movimentos não duvido que iria para cima do telhado esquentar sol, como fazem os urubus.
       Entrou calmamente pela era atômica, e olha com ironia a arquitetura e os móveis chamados funcionais: ele já era funcional muito antes de se usar esse adjetivo; e tanto que a fantasia, a inquietação e a ânsia de variedade do homem não conseguiram modificá-lo em coisa alguma.
                                                                                                                  BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1993.

8- A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que ele é:
A) um artigo de opinião
B) um artigo científico
C) uma crônica
D) uma reportagem

9- Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, o texto tem a finalidade de :
A) vender um produto anunciado
B) informar as funções do objeto descrito
C) relatar, através de linguagem literária, o sentimento despertado por um objeto do cotidiano
D) comparar objetos antigos que subsistiram ao tempo e objetos modernos


10- O assunto principal do texto é:
A) o guarda-chuva, independente de seu material, é sempre útil.
B) a permanência de um objeto, resistindo às mudanças, devido à sua funcionalidade original.
C) a mudança de sentimento do autor pelo objeto descrito.
D) o guarda-chuva, em qualquer época, tem o costume de se perder e de se mudar de dono.

11. Observe o período do 2º parágrafo:  “ Pensando bem, ele talvez derive do fato... “ o recurso anafórico de substituição sublinhado refere-se a :
A) guarda-chuva
B) lugar
C) fato
D) carinho

12- “  Sou apenas um quarentão e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva”. Os articuladores sublinhados contribuem para que o pensamento do autor seja melhor  explicado em:
A) quarenta anos é muito tempo para que os objetos permaneçam os mesmos
B) quarenta anos é pouco tempo para que os objetos mudem
C) na infância, os objetos parecem diferentes  do que realmente são
D) é natural que os objetos mudem muito em 40 anos


13. Marque o enumerado que expressa a opinião do autor sobre a mudança dos objetos:
A) as mudanças são sempre para melhor
B) as mudanças algumas vezes são para melhor
C) as mudanças nunca são para melhor
D) as mudanças são sempre para pior

14. Assinale a lacuna que preenche adequadamente as frases abaixo.

1. Fui ___ Alagoas conhecer suas belas praias.
2. Nosso médico só atende das 08:00___ 11:00 horas.
3. O homem foi morto ___ bala.
4.  Sua agressividade põe tudo ___ perder.

(A) à  -  às  -  à  -  à
(B)  a  -  às  -  a  -  a
(C)  a  -  as  -  a  -   a
(D)  à  - as  -  à   -   à                                            

Analise a imagem
 

15. O emprego dos recursos verbais e não verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias persuasivas:                                          
(A) evidenciar a inutilidade terapêutica do cigarro.                                                                                      (B) indicar a utilidade  do cigarro como pesticida contra ratos e baratas.                                                            
(C) mostrar a relação direta entre o uso do cigarro e o aparecimento de problemas no aparelho respiratório (D) apontar para o descaso do Ministério da Saúde com a população infantil.

BOA PROVA!!!

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