Programa de reflexões e debates
para a Consciência Negra
Todos
sabemos que no mundo há grandes diferenças entre pessoas e que, por
estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que gera muitos conflitos e desentendimentos,
afetando muita gente. Porém, onde estão os Direitos Humanos que dizem que todos
são iguais, se há tanta desigualdade no mundo?
Manchetes
de jornais relatam: “Homem negro sofre racismo em loja”; “Mulheres recebem
salários mais baixos que os homens”; “Rapaz homossexual é espancando na rua”;
“Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo”; “Hospitais públicos em
condições precárias não conseguem atender pacientes”; “Ônibus não param para
idosos”. “Escola em mau estado é interditada e alunos ficam sem aula”; e muitas
outras barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua
parte.
Mas
pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro
entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos,
humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais
humildes – mostram que também precisamos mudar.
A
questão da etnia vem sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é
um país mestiço, onde ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e
índios. Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da
cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e
outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se
faz presente, sem nenhum motivo lógico.
As
escolas fazem sua parte criando disciplinas que mostram a importância que cada
cultura tem para a cultura geral do país. E educando as crianças para que
não cometam os mesmos erros dos mais velhos, pois preconceito se aprende,
ninguém nasce com ele.
Enfim,
cada pessoa pode fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação
que existe, com qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos
nós somos iguais, independente de raça, credo, idade, condição social ou opção
sexual. Esse é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos
outros. O direito de um acaba quando começa o do outro. E com a população
conhecendo seus direitos e praticando seus deveres ela fica mais unida. E a voz
que grita para que os direitos humanos sejam exercidos soará bem mais alta,
pois já diz o ditado: “A união faz a força”.
Estudante é premiado por
texto sobre racismo - Felipe Cândido Silva, aluno do Ensino Médio da Escola Professor Souza da
Silveira, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi premiado no Concurso
de Redação Folha Dirigida 2009. Felipe escreveu sobre o racismo no Brasil.
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